Enquanto tramita no congresso nacional a proposta de alteração do Código Florestal Brasileiro, Lei nr 4.771, de 15 de setembro de 1965, muitas questões e polêmicas são levantadas devido ao choque de idealismos das correntes contrárias e à favor das alterações que estão prestes a serem efetivadas.
Como cidadão, policial militar, e agente de fiscalização ambiental do Estado de Minas Gerais, acredito que muitas alegações usadas para votar em definitivo a aprovação da alteração do Código Florestal são para encobrir as reais intenções escondidas por trás do que está se propondo - Os interesses econômicos de grandes pecuaristas e agricultores.
Contudo, em estudo e pesquisa sobre a situação, ví uma alegação que me chamou a atenção; O código Florestal foi chamado de "ultrapassado".... Assim, como cidadão, policial militar e agente de fiscalização ambiental, percebo que tanta coisa é ultrapassada em nosso país, por exemplo o Código Penal Brasileiro que é de 1941 e engessa o poder judiciário e abre enormes brechas para que criminosos recebam benefícios e fiquem menos tempo presos, e nem por isso sua reformulação vem tendo destaque na tramitação em nosso congresso nacional, que, aliás, é formado pelos políticos que escolhemos nas últimas eleições de 3 de outubro passado.
Abaixo, segue uma importante observação obtida no blog: http://colunas.epoca.globo.com/planeta/2011/01/24/por-que-as-alteracoes-na-lei-de-florestas-aumentam-os-riscos-de-novas-tragedias/, que alerta sobre a amplitude que as alterações no código florestal podem ter caso sejam realizadas, associando os problemas ambientais decorrentes destas alterações com a tragédia ocorrida recentemente na região serrana do vizinho Estado do Rio de Janeiro. Destaco que, infelizmente, há pessoas que mal sabem defender seu ponto de vista, e nos comentários sobre o texto que segue abaixo, pessoas chamaram o trabalho de "oportunismo ambiental barato!". Simplesmente triste...
Imagem do desmate no Pará: http://www.ecodebate.com.br/2010/07/12/alteracoes-no-codigo-florestal-e-o-perdao-ao-desmatador-artigo-de-ricardo-machado/